quinta-feira, 21 de março de 2013

Mulheres estão sendo atacadas por motoqueiros, denuncia vereador



Imperatriz – O vereador Weudson Feitosa dos Santos (PTdoB) encaminhou nessa quinta-feira (21) denúncia à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, da Câmara Municipal de Imperatriz, sobre a exploração do serviço de mototáxi. O objetivo é oferecer mais segurança aos usuários do transporte de passageiros que utiliza o mototáxi.
Ele defendeu proposta para que seja analisada a viabilidade de acrescentar na legislação que criou o serviço de mototáxi dispositivo que torna obrigatório carteira de piloto ( identificação), expedida pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran); curso obrigatório de direção defensiva e a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais.
“Esse é um documento indispensável para pessoas que alugam mototáxi para trabalhar à noite, em Imperatriz”, assegura ele, cuja exigência legal é cumprida pelo dono da motocicleta que detém a concessão pública para trabalhar no serviço de mototáxi nos bairros de Imperatriz.
O vereador Eudes relatou que recebeu nessa semana denúncias de duas mulheres que estão sendo obrigadas a largar o emprego devido aos ataques praticado por motoqueiros que exploram o serviço de mototáxi. “Presenciei um caso quando retornava com minha esposa de um culto, embora não tenha visto a motocicleta, vítima da ação dos motoqueiros por volta de 1h da manhã”, disse.
Ele contou que o episódio aconteceu ali na margem da BR-010, próximo ao Conjunto Vitória, quando avistou uma garota de aproximadamente 12 anos chorando e pedindo por socorro. “Ela (menina) disse que sua mãe tinha colocado em uma mototáxi na Vila Cafeteira, às 22h30, para levar para casa da avó no bairro Juçara, porém esse mototáxi acabou desvindo o caminho e indo em direção ao IML (Instituto Médico Legal)”, disse.
Segundo ele, a jovem contou ainda que o motoqueiro tentou atacá-la e retirar sua roupa em plenária via pública, momento que começou a gritar e a correr descalça em direção a BR-010. “Nós tivemos como medida levar a garota ao Conselho Tutelar; queremos que o caso seja apurado também pela polícia”, concluiu. [Da Assessoria]

Vereador Eudes solicita mais rigor na fiscalização ao serviço ilegal de mototáxi em Imperatriz

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