terça-feira, 5 de março de 2013

Contrassenso e descabimento


O Partido Social Cristão (PSC) protagonizou uma polêmica ao listar o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
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A indicação de Feliciano, que é pastor evangélico e declaradamente homofóbico, encontrou ferrenha oposição das associações de gays de todo o Brasil. A Avaaz, que hospeda campanhas virtuais, já recebeu mais de 43 mil assinaturas contra a nomeação.
> Reação
Feliciano reagiu e, articulando-se com pastores evangélicos, declarou que já recebeu, em sua página na internet, mais de 53 mil assinaturas de apoio.
Os escudeiros de Feliciano afirmam que "será o maior descalabro de intolerância religiosa impedir que o Marco Feliciano presida a Comissão Direitos Humanos."
> Contrassenso e descabimento
A declaração é descabida. A resistência ao nome do deputado não se dá por ele ser pastor e sim por ser homofóbico. De fato, é um contrassenso entregar a presidência de uma comissão que tem entre as suas finalidades defender minorias, alguém que se bate contra uma delas.
Uma só declaração de Feliciano já o descredencia ao cargo: "do ponto de vista da política, minoria (sic) são grupos desprivilegiados, por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos".
O deputado excluiu de toda a inteligência mundial uma categoria listada como minoria por todos os países democráticos do mundo e, não se bastando, doutorou, empregou e concedeu ótimos salários aos homossexuais do Brasil.
Se ele pensa dessa forma, não deveria sequer ser membro da Comissão de Direitos Humanos, imagine presidi-la.
Está marcada para hoje a reunião do PSC para decidir se Feliciano será ou não o indicado do partido para a presidência da comissão.
Deus ajude que não, pois está escrito que “a estultícia é o castigo dos insensatos.”.Fonte- http://www.parsifal.org/

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