Gil Carvalho
João
Lisboa – A vereadora-presidente
Sônia Maria Mota Santana recebeu cópia de uma denuncia contra a qualidade do
serviço de transporte coletivo prestado por duas empresas que operam a linha
João Lisboa/Imperatriz. “Vamos propor a realização de uma audiência pública,
pois temos que dar um basta nesta situação caótica que se encontra o transporte
público de passageiros”, disparou.
Ela assegurou que medidas serão
adotadas pelo legislativo que tem recebido semanalmente reclamações das
empresas concessionárias de transporte público de passageiros no município de
João Lisboa. “Nós queremos mobilizar os órgãos governamentais, como a
Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a Assembléia Legislativa do
Maranhão para que se discuta a concessão dessas linhas de ônibus que operam em
João Lisboa”, propôs.
De acordo com a denúncia, ônibus
coletivos que circulam entre João Lisboa e Imperatriz não tem a mínima condição
de circular, muito menos transportando pessoas, devido a situação precariedade
dos veículos, alguns com mais de 30 anos; outros sequer têm assentos e apoio
para as costas. “Os ônibus estão extremamente sujos, assim como os assentos, os
encostos, os vidros, o teto, os suportes de ferro, e as portas”, relata o
usuário Antonio Morais de Abreu.
Além disso, em quase todos os
veículos o barulho do motor é tão alto que o motorista não escuta o passageiro
pedindo parada do ônibus coletivo, pois o ruído do motor chega a ultrapassar o
limite de decibéis permitido, fato que é prejudicial à saúde dos passageiros,
como dos motoristas [e eventualmente do cobrador], cuja exposição permanece por
maior período laboral.
Para o trecho Imperatriz-João
Lisboa circulam os piores veículos da frota de uma das empresas que explora o
serviço de transporte de passageiros. Os ônibus [prefixos 110, 120, 130, 500 e
775] são considerados os piores da linha que acabam “quebrando” com frequência
durante o percurso de apenas 10 km.
“A empresa conta com micro-ônibus
para transporte de cerca de 25 passageiros. Contudo, a empresa, não preocupada
com a comodidade do usuário preocupada com a comodidade do usuário, circula com
esse ‘micro’ em horários em que até um ônibus convencional ficaria lotado,
fazendo com que os passageiros fiquem extremamente apertados, ou, obrigando o
motorista a não parar em algumas paradas em razão de não caber mais ninguém”,
completa o usuário Antonio Morais.
Ele relata ainda que na maior
parte dos veículos o “sinal sonoro” que pede para ao motorista, que é dado por
meio de uma corda que percorre o teto do ônibus não funciona. “É preciso gritar
para que o motorista perceba que o passageiro quer descer”, finaliza.
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