Imperatriz
– O deputado
estadual Dr. Pádua (PSD) participou na última quarta-feira (21) de audiência
pública para discutir a problemática envolvendo os serviços oferecidos pelas
operadoras de planos de saúde no Maranhão. Durante o encontro ficou acertado
que a Comissão organizará uma espécie de comitê para continuar discutindo o
assunto.
Também ficou determinado que será
realizada uma nova audiência pública, cuja data ainda será definida, que deverá
contar com as participações de outros atores ligados ao tema, como o Ministério
Público, Conselho Regional de Medicina e o Sindicato dos Médicos do
Maranhão.
Foram feitos convites ao MP, ao
CRM e ao Sindicato, que infelizmente os representantes não compareceram, embora
a Assembleia Legislativa tenha continuado discutido o assunto na Casa e, em
breve, será promovido um encontro que terá como objetivo organizar uma pauta
concreta de ações.
Participaram ainda da audiência
os deputados André Fufuca (PSD – presidente da Comissão), Cleide Coutinho
(PSB), Vianey Bringel (PMDB), e Valéria Macedo (PDT); o novo superintendente do
Procon/Ma, Kleber José Trinta Moreira Lopes; a diretora do Sindsep, Solange
Rodrigues; o ex-superintendente do Procon/MA e atual responsável pela
Procuradoria da UFMA, Felipe Camarão; e os seguintes representantes das
empresas de planos de saúde: Valdir Neto (MultiClínicas), Maria das Graças
Silva (Unihosp) e Maria do Socorro Rios Fonseca (Cassi).
“Essa audiência pública foi
considerada de suma importância, onde constatamos algumas deficiências dos
serviços oferecidos pelas empresas operadores de plano de saúde no Maranhão”,
disse o deputado estadual Dr. Pádua, avaliando ainda que “é necessário tomar
providências urgentes, como a implantação, no Estado, de uma unidade da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (órgão responsável pela regulamentação deste tipo
de serviço), no sentido de fazer com que os consumidores estejam mais próximos
daqueles que tem o dever de zelar pelos seus direitos”.
Os representantes dos planos de
saúde reconheceram que, de fato, as operadoras estão deixando a desejar,
principalmente no quesito atendimento. No entanto, justificaram tal cenário
afirmando que as empresas, além de estarem com as suas cartelas de clientes
“inchadas”, também continuam encontrando dificuldades para conveniar com
hospitais e profissionais da saúde.
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