O Partido Social Cristão (PSC) protagonizou uma
polêmica ao listar o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) para
presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados.
A
indicação de Feliciano, que é pastor evangélico e declaradamente
homofóbico, encontrou ferrenha oposição das associações de gays de todo o
Brasil. A Avaaz, que hospeda campanhas virtuais, já recebeu mais de 43 mil assinaturas contra a nomeação.
> Reação
Feliciano reagiu e, articulando-se com pastores evangélicos, declarou que já recebeu, em sua página na internet, mais de 53 mil assinaturas de apoio.
Os escudeiros de Feliciano afirmam que "será o maior descalabro de intolerância religiosa impedir que o Marco Feliciano presida a Comissão Direitos Humanos."
> Contrassenso e descabimento
A
declaração é descabida. A resistência ao nome do deputado não se dá por
ele ser pastor e sim por ser homofóbico. De fato, é um contrassenso
entregar a presidência de uma comissão que tem entre as suas finalidades
defender minorias, alguém que se bate contra uma delas.
Uma só declaração de Feliciano já o descredencia ao cargo: "do
ponto de vista da política, minoria (sic) são grupos desprivilegiados,
por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse
perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos".
O
deputado excluiu de toda a inteligência mundial uma categoria listada
como minoria por todos os países democráticos do mundo e, não se
bastando, doutorou, empregou e concedeu ótimos salários aos homossexuais
do Brasil.
Se ele pensa dessa forma, não deveria sequer ser membro da Comissão de Direitos Humanos, imagine presidi-la.
Está
marcada para hoje a reunião do PSC para decidir se Feliciano será ou
não o indicado do partido para a presidência da comissão.
Deus ajude que não, pois está escrito que “a estultícia é o castigo dos insensatos.”.Fonte- http://www.parsifal.org/
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