terça-feira, 8 de maio de 2012

Em Marabá, rodoviários radicalizam e ocupam praça


Objetivo é forçar o município a tomar as rédeas da negociação com as empresas de ônibus, de quem os grevistas cobram o pagamento de direitos trabalhistas e retorno do plano de saúde

40% dos ônibus de Marabá (24 veículos) estavam circulando, mas ontem até esses veículos foram retirados das ruas e levados para a porta da prefeitura
Em greve desde o dia 28 do mês passado, os motoristas e cobradores das duas empresas de ônibus de Marabá (Viação Cidade Nova e Transbrasiliana) resolveram radicalizar. Desde as primeiras horas da madrugada de ontem, eles ocupam a Praça Osório Pinheiro, onde fica a sede da Prefeitura de Marabá.
O objetivo é forçar o município a tomar as rédeas da negociação com as empresas de ônibus, de quem os grevistas cobram o pagamento de direitos trabalhistas e retorno do plano de saúde. Até ontem, 40% dos ônibus de Marabá (24 veículos) estavam circulando, mas ontem até esses veículos foram retirados das ruas e levados para a porta da prefeitura.
Por outro lado, representantes do sindicato das empresas locais já disseram que as empresas não devem nada aos trabalhadores.

Em Belém: Rodoviários decidem hoje se haverá paralisação
Os rodoviários de Belém decidem hoje se haverá paralisação de ônibus a partir de amanhã. No início da tarde, a categoria e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) se reúnem na sede da Superintendência Regional do Trabalho para discutir as reivindicações. Em seguida, os rodoviários realizam assembleia para decidir se iniciam a greve ou não.
Segundo Edberto Santos, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários de Belém, a categoria luta por um reajuste salarial de 10%. “Nossa proposta era de um reajuste de 20% no início, mas já reduzimos isso em 50%, justamente para tentar chegar a um acordo. Os rodoviários estão fazendo um esforço para não chegar a paralisar, sabemos que a população não pode pagar por isso”, afirmou.
Além do reajuste, a categoria também pede aumento no valor do ticket alimentação, de R$310 para R$450. Segundo Edberto, caso não haja uma proposta satisfatória para os rodoviários, a partir de amanhã, Belém deve amanhecer sem ônibus. “Seriam quase vinte empresas de ônibus paradas e cerca de nove mil rodoviários”, afirma.
Kayapó Agência de Notícias

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