quinta-feira, 19 de abril de 2012

Câmara recebe denúncias contra o serviço o transporte coletivo



Gil Carvalho

João Lisboa – A vereadora-presidente Sônia Maria Mota Santana recebeu cópia de uma denuncia contra a qualidade do serviço de transporte coletivo prestado por duas empresas que operam a linha João Lisboa/Imperatriz. “Vamos propor a realização de uma audiência pública, pois temos que dar um basta nesta situação caótica que se encontra o transporte público de passageiros”, disparou.
Ela assegurou que medidas serão adotadas pelo legislativo que tem recebido semanalmente reclamações das empresas concessionárias de transporte público de passageiros no município de João Lisboa. “Nós queremos mobilizar os órgãos governamentais, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a Assembléia Legislativa do Maranhão para que se discuta a concessão dessas linhas de ônibus que operam em João Lisboa”, propôs.

De acordo com a denúncia, ônibus coletivos que circulam entre João Lisboa e Imperatriz não tem a mínima condição de circular, muito menos transportando pessoas, devido a situação precariedade dos veículos, alguns com mais de 30 anos; outros sequer têm assentos e apoio para as costas. “Os ônibus estão extremamente sujos, assim como os assentos, os encostos, os vidros, o teto, os suportes de ferro, e as portas”, relata o usuário Antonio Morais de Abreu.

Além disso, em quase todos os veículos o barulho do motor é tão alto que o motorista não escuta o passageiro pedindo parada do ônibus coletivo, pois o ruído do motor chega a ultrapassar o limite de decibéis permitido, fato que é prejudicial à saúde dos passageiros, como dos motoristas [e eventualmente do cobrador], cuja exposição permanece por maior período laboral.

Para o trecho Imperatriz-João Lisboa circulam os piores veículos da frota de uma das empresas que explora o serviço de transporte de passageiros. Os ônibus [prefixos 110, 120, 130, 500 e 775] são considerados os piores da linha que acabam “quebrando” com frequência durante o percurso de apenas 10 km.

“A empresa conta com micro-ônibus para transporte de cerca de 25 passageiros. Contudo, a empresa, não preocupada com a comodidade do usuário preocupada com a comodidade do usuário, circula com esse ‘micro’ em horários em que até um ônibus convencional ficaria lotado, fazendo com que os passageiros fiquem extremamente apertados, ou, obrigando o motorista a não parar em algumas paradas em razão de não caber mais ninguém”, completa o usuário Antonio Morais.

Ele relata ainda que na maior parte dos veículos o “sinal sonoro” que pede para ao motorista, que é dado por meio de uma corda que percorre o teto do ônibus não funciona. “É preciso gritar para que o motorista perceba que o passageiro quer descer”, finaliza.

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