Objetivo é forçar o município a tomar as rédeas da negociação com as empresas de ônibus, de quem os grevistas cobram o pagamento de direitos trabalhistas e retorno do plano de saúde
40%
dos ônibus de Marabá (24 veículos) estavam circulando, mas ontem até
esses veículos foram retirados das ruas e levados para a porta da
prefeitura
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Em greve desde o dia 28 do mês passado, os motoristas e
cobradores das duas empresas de ônibus de Marabá (Viação Cidade Nova e
Transbrasiliana) resolveram radicalizar. Desde as primeiras horas da
madrugada de ontem, eles ocupam a Praça Osório Pinheiro, onde fica a
sede da Prefeitura de Marabá.
O objetivo é
forçar o município a tomar as rédeas da negociação com as empresas de
ônibus, de quem os grevistas cobram o pagamento de direitos trabalhistas
e retorno do plano de saúde. Até ontem, 40% dos ônibus de Marabá (24 veículos) estavam circulando, mas ontem até esses veículos foram retirados das ruas e levados para a porta da prefeitura.
Por outro lado, representantes do sindicato das empresas locais já disseram que as empresas não devem nada aos trabalhadores.
Em Belém: Rodoviários decidem hoje se haverá paralisação
Os
rodoviários de Belém decidem hoje se haverá paralisação de ônibus a
partir de amanhã. No início da tarde, a categoria e o Sindicato das
Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) se reúnem
na sede da Superintendência Regional do Trabalho para discutir as
reivindicações. Em seguida, os rodoviários realizam assembleia para
decidir se iniciam a greve ou não.
Segundo
Edberto Santos, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários de
Belém, a categoria luta por um reajuste salarial de 10%. “Nossa proposta
era de um reajuste de 20% no início, mas já reduzimos isso em 50%,
justamente para tentar chegar a um acordo. Os rodoviários estão fazendo
um esforço para não chegar a paralisar, sabemos que a população não pode
pagar por isso”, afirmou.
Além
do reajuste, a categoria também pede aumento no valor do ticket
alimentação, de R$310 para R$450. Segundo Edberto, caso não haja uma
proposta satisfatória para os rodoviários, a partir de amanhã, Belém
deve amanhecer sem ônibus. “Seriam quase vinte empresas de ônibus
paradas e cerca de nove mil rodoviários”, afirma.
Kayapó Agência de Notícias
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