“Nós temos a necessidade de energia no Brasil. Então as usinas
hidrelétricas que têm cumprindo com as questões ambientais e respeitado as
comunidades, serão sempre bem vindas. E pelo o que eu pude ver, o empreendedor
da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE Estreito) vem cumprindo isso”. Foi com
esse discurso que o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, o desembargador,
Cleones Cunha, encerrou uma visita técnica realizada, na UHE Estreito,
empreendimento construído pelo Consórcio Estreito Energia (CESTE), formado
pelas empresas GDF SUEZ-Tractebel Energia, Vale, Alcoa e Intercement.
O gerente de Meio Ambiente do CESTE, Isac Cunha, recebeu o
corregedor e conduziu a visita técnica que aconteceu uma semana após a
cerimônia de inauguração da UHE Estreito realizada pela presidenta Dilma
Rousseff. A inspeção, que teve a finalidade de apresentar a Usina de Esteiro ao
representante do Poder Judiciário do Maranhão, percorreu a casa de força, vertedouro
e subestação da hidrelétrica que faz parte do Programa de Aceleração do
Crescimento – PAC2 do Governo Federal. “Nós
apresentamos todo o processo de geração de energia para o corregedor e a equipe
que o acompanhava. Eles ficaram surpresos com os dados que repassamos, tanto da
usina, quanto dos projetos que beneficiam as comunidades, como o Complexo
Integrado do Pescado (CIPE), onde estão sendo investidos cerca de R$ 5 milhões
para os pescadores da área de abrangência da área do reservatório do Lago da
UHE Estreito”, comentou.
Além dos projetos sociais executados pelo CESTE, a Usina de
Estreito, com sua capacidade total de 1.087 MW de energia, o suficiente para
atender a demanda de uma cidade com 4 milhões de habitantes, despertou o
interesse do Poder Judiciário em
entender as etapas de geração de
energia. “Estamos fazendo uma inspeção na comarca de Estreito e aproveitamos
para inserir a Hidrelétrica nesse processo. Um empreendimento desse porte, e
que acabou de ser inaugurado, desperta curiosidade em qualquer cidadão. E a
minha impressão é excelente. Eu vi dimensões enormes e que evidentemente representa
a nossa necessidade de energia no Brasil. Nesse momento, conheci o projeto de
grandiosidade e de utilidade. Fiquei admirado com ele”, relatou o desembargador
Cleones Cunha.
Corroborar
Para o gerente de Meio Ambiente, a visita de um representante do
Poder Judiciário é de extrema importância para a sociedade brasileira, como
para o empreendimento, pois permite a todos entender categoricamente todo o
processo da UHE Estreito. “Existem informações distorcidas e equivocadas que
circulam em relação ao empreendimento. Entretanto, com uma visita deste
gabarito, de alguém do Poder Judiciário, é interessante para que as pessoas
entendam todo o processo de uma forma correta. Através não só dessas visitas de
membros representantes da Justiça, mas como as que são disponibilizadas para os
estudantes. Por meio destas ações conseguimos mostrar para as comunidades quais
são os verdadeiros escopos da obra”, informou Isac Cunha.
A UHE Estreito em números
• R$ 5 bilhões de
investimento (valor atualizado em 2012)
• Mais de R$ 600
milhões investidos em ações socioambientais e benefícios aos municípios
• Cerca de 36 mil
empregos diretos e indiretos e capacitação de cerca de quatro mil profissionais
• Proporcionará aos
municípios estados e União uma receita anual de cerca de R$ 194 milhões
(Pis/Cofins; COFURH/Royalties;ICMS)
Dados Gerais
• Capacidade
instalada: 1.087 MV
• Energia
assegurada: 641,1 MV médios
• Municípios da área
de influência: Estreito e Carolina (Maranhão); Aguiarnópolis, Palmeiras do
Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Filadélfia, Darcinópolis, Goiatins,
Itapiratins, Palmeirante e Tupiratins (Tocantins)
• Composição
acionária: GDF SUEZ/Tractebel Energia
(40,07%), Vale (30%), Alcoa
(25,49%) e InterCement (4,44%).
Histórico da obra
• Dezembro de 2006 –
Obtida a Licença de Instalação do empreendimento.
• Maio a dezembro de
2007 – Construção das ensecadeiras das margens esquerda e direita e escavação das
fundações da Casa de Força e do Vertedouro.
• Fevereiro de 2008
– Início da concretagem da Casa de Força.
• Março de 2008 –
Início da concretagem do Vertedouro.
• Setembro de 2009 –
Desvio do Rio Tocantins.
• Maio de 2010 –
Início da construção da Barragem.
• Novembro de 2010 –
Obtida a Licença de Operação do empreedimento.
• Dezembro de 2010 –
Início do enchimento do Reservatório.
• Abril de 2011 –
Início da geração comercial de energia da 1ª Unidade Geradora.
• Outubro de 2012 –
Inauguração da usina
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