Pacto pela Alfabetização na Idade Certa
“Cuidar da educação, não é só reformar escolas e pagar os professores em dia, mas fazer com que os professores se capacitem e com isso os alunos aprendem de verdade”.
O Governo Federal fez uma previsão de investimento no de R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores de classes de alfabetização em escolas públicas de todo o país, por meio do PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização da Criança na Idade Certa -, milhares de município em todo país aderiram ao pacto, no Maranhão dos 274 somente 33 assumiram a responsabilidade e Grajaú esta entre estes que de imediato formou 13 orientadores,coordenados pela pedagoga Jamile Galeno,para nortearem e darem suporte a 278 educadores da rede municipal de ensino fundamental menor, no 1º ano (antiga alfabetização), 2º ano (antiga 1ª série) e 3º ano (antiga 2ª série), assistindo assim, só em 2013 quase três mil e quinhentas crianças que precisam aprender a ler e escrever.
Estes 217 educadores estiveram reunidos durante todo o dia 29 no auditório e dependências da UFMA – Universidade Federal do MA – Campus de Grajaú, para a formação. 
“Desde o dia 22 estes professores estão fazendo o planejamento, neste período aprendemos como planejar, não que eles não soubessem, porém foi apresentado um novo modelo, mais adequado para o sucesso do pacto. Sabemos que temos realidades complicadas, como as salas multiseriadas, porém para o professor que esta inserido no PNAIC, terá um suporte maior, nossa proposta é trabalharmos de forma interdisciplinar, algo que o professor do campo precisa estar sempre trabalhando nessa forma interdisciplinar. Tanto os da sede como os educadores da zona rural trabalharão assim e isso não vai diferenciá-los de forma alguma”, ressaltou a pedagoga e coordenadora do projeto em Grajaú, Jamile Galeno.
“Vivemos num estado, estamos em uma cidade que infelizmente temos a problemática do analfabetismo, não podemos erradicar totalmente pela raiz, porém podemos minimizar. Vamos diminuir o fluxo de problemas com alfabetização na idade certa que se tem evitar que aumente tentar resolver, os que se tem.Acreditamos que o PNAIC é um bom projeto do governo federal, que foi abraçado pela administração, e o PNAIC, como outros programas que também estamos aderindo, é importante para isso e por isso o prefeito tem dado todo apoio para que todos estes problemas sejam resolvido” disse a pedagoga e gerente de educação básica do município, Sineide Santos. 
Edilane de Matos Silva é professora na escola Novo Horizonte, no Assentamento Angico, distante da sede, 00 km,e trabalha com crianças no sistema multiseriadas, na opinião dela só saber que você terá um apoio maior por parte dos gestores seja prefeito, seja secretário e equipe técnica já ajuda muito. “Estamos vendo que temos apoio,nessa tarefa difícil que é trabalhar com multiseriadas e alfabetizar a criança desde a alfabetização até o terceiro ano, é muito difícil, porém com o apoio que já falei e com estas capacitação temos aprendido mais”, frisou a professora Edilane.
O prefeito Capitão Otsuka participou da abertura do encontro e ressaltou que o trabalho que vem sendo desenvolvido como um todo no município é dentro de uma filosofia de organização. Otsuka frisou que a educação em todo o país tem sido o foco do governo federal, mas fez ressalvas. “Cabe aos municípios à detecção e a solução destes problemas, e dentro dessa preocupação é que pactuamos com o governo federal para a correção desse fluxo de analfabetismo e para que essas crianças possam estra niveladas, alunos atrasados em série para a idade, alunos que não tem este acompanhamento pedagógico, então estamos capacitando os professores em números maiores, já detectamos um percentual bem alto desses alunos, dai a necessidade de capacitarmos todos os nossos educadores, que trabalham com os 1º, 2º e 3º anos. Nosso foco é cuidar da educação e este cuidar não é só reformar escolas e pagar os professores em dia, mas fazer com que os professores se capacitem e com isso os alunos aprendam de verdade”, disse Otsuka.
O pacto pela alfabetização na idade certa foi lançado pela presidenta Dilma em 2012.Segundo o MEC – Ministério da Educação e Cultura - 15% das crianças com oito anos de idade não conseguem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. Por causa dessa dificuldade, elas não conseguem aprender as outras matérias ensinadas nos anos seguintes, e muitas são reprovadas; algumas até abandonam a escola, constatou a pesquisa.
Cerca de 360 mil alfabetizadores em vários municípios brasileiros serão beneficiados com bolsas para cursos de formação. Além disso, o governo oferecerá prêmios em dinheiro a professores e escolas que obtiverem os melhores resultados, que tenha seus alunos com até oito anos alfabetizados, ou seja, sabendo ler e escrever. (Texto: Adriana Santana - Fotos: SECOM Prefeitura de Grajaú)
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